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CENÁRIO ECONÔMICO NACIONAL FAVORECE VENDAS NATALINAS

08 Novembro 2017


A atual conjuntura econômica do país construída por uma série de fatores gerou um ambiente de negócios muito favorável para o setor de comércio e serviços. No momento em que o varejo prepara seus estoques, as expectativas de vendas para o próximo natal são positivas.

“Vários aspectos mostram que o Brasil está voltando aos trilhos de uma rota de crescimento. A expectativa é que em 2018 o país cresça 2,5%, uma vez que os fundamentos da macroeconomia estão bem assentados”, projetou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O IBGE divulgou no dia 31/10 os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que mostrou um recuo de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação no terceiro trimestre (12,4%) do ano em relação ao segundo trimestre (13%).

Outro fator observado foi o crescimento dos salários no período de julho-agosto-setembro 2017. Em apenas um trimestre, a massa de salário em circulação na economia cresceu R$2,7 bilhões. Se considerarmos o período de um ano o resultado aponta que há quase R$7 bilhões a mais circulando na economia.

Outra boa notícia apresentada no dia 01/11 por outro indicador do IBGE é que a produção industrial brasileira cresceu 2,6 % em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado. Este é o quinto mês que apresenta resultados positivos para o indicador e o foi o melhor para o mês de setembro desde 2013.

“O recuo da taxa de desocupados, o aumento da massa salarial, e o crescimento da produção industrial impulsionam a retomada gradual do poder de compra e da confiança do consumidor, o que ocasiona um reflexo imediato no consumo do varejo”, analisou o presidente da CNDL.

“Esses três aspectos são um reflexo do comportamento macroeconômico em geral. A inflação cai de 10,5% ao ano para menos de 3% mantendo o poder de compra dos salários. Isso é muito importante para evitar a agudização da crise”, completou.

Confiança Empresarial sobe

Outro importante termômetro indica a retomada da economia. A confiança da micro e pequena empresa atinge 52,7 pontos no último mês de outubro, a melhor marca desde 2015, aponta o Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário calculado pela CNDL e SPC Brasil. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 demonstram uma prevalência de otimismo entre os micro e pequenos empresários.

No total, 65% dos micro e pequenos empresários acreditam que seus negócios vão apresentar desempenho positivo nos próximos seis meses; para metade, faturamento irá crescer.

Outros fatores considerados no movimento de retomada são a política do governo de injeção de renda na economia por meio da liberação de R$44 bilhões do valor do FGTS e de R$16 bilhões do PIS/PASEP.

“No início do ano já estimávamos um impacto de 0,5% sobre o PIB com essas duas medidas que permitiram e permitem o movimento de renegociação e retorno ao mercado de consumo. E para os que não tem dívidas foi uma boa oportunidade para obterem uma renda adicional para aumentar as suas compras. Tudo isso aquece o último trimestre do ano”, destacou Pinheiro.

 




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